sábado, 23 de janeiro de 2010

A IDADE E O APRENDIZADO DE LÍNGUAS

É sabido que crianças e adolescentes possuem uma acuidade auditiva superior. Fato curioso e ilustrativo disto é a recente notícia a respeito de um dispositivo, lançado no mercado em 2006, que emite um som desagradável aos ouvidos, som este que só crianças e jovens de até 25 anos conseguem ouvir.

Além da capacidade auditiva superior, uma provável maior flexibilidade muscular do aparelho articulatório também ajudaria a explicar o fenômeno da marcante superioridade infantil no processo de assimilação de línguas.

O adulto monolíngüe, por já possuir uma matriz fonológica sedimentada, se caracteriza por uma sensibilidade auditiva amortecida, treinada a perceber e produzir apenas os fonemas do sistema de sua língua materna. A criança, por sua vez, ainda no início de seu desenvolvimento cognitivo, com filtros menos desenvolvidos e hábitos menos enraizados, mantém a habilidade de expandir sua matriz fonológica, podendo adquirir um sistema enriquecido por fonemas de línguas estrangeiras com as quais vier a ter contato.

Stephen Krashen, em sua hipótese learning X acquisition, estabelece uma distinção clara entre learning (estudo formal - receber e acumular informações e transformá-las em conhecimento por meio de esforço intelectual e de capacidade de raciocínio lógico) e acquisition (desenvolver habilidades funcionais através de assimilação natural, intuitiva, inconsciente, nas situações reais e concretas de ambientes de interação humana) e sustenta a predominância de acquisition sobre learning no desenvolvimento de proficiência em línguas.

Krashen defende a importância maior de acquisition. Considerando que acquisition está mais intimamente ligado aos processos cognitivos do ser humano na infância, é lógico e evidente deduzirmos que acquisition é ainda mais preponderante no caso do aprendizado de crianças.

Portanto, se proficiência lingüística pouco depende de conhecimento armazenado, mas sim de habilidade assimilada na prática, construída através de experiências concretas, fica com mais clareza explicada a superioridade das crianças no aprendizado de línguas.

A hipótese de Harpaz é a mais esclarecedora. A aquisição da fala e a descoberta do mundo são processos paralelos para a criança. A interação lingüística da qual a criança participa proporciona a maioria dos dados nesse processo de desenvolvimento cognitivo. Como conseqüência, as estruturas neurais no cérebro que correspondem aos conceitos que vão sendo aprendidos acabam naturalmente e intimamente associadas às estruturas neurais que correspondem às formas da língua.

Quando um adulto aprende uma língua estrangeira, seus conceitos (já formados) já possuem estruturas neurais fixas associadas às formas da língua materna. As estruturas neurais correspondentes às novas formas da língua estrangeira não possuem relação com as estruturas dos conceitos já formados, sendo esta uma associação mais difícil de ser estabelecida. É por isto que, no aprendizado de adultos, as dificuldades causadas pela interferência da língua materna são maiores. Desta forma, podemos concluir que os ambientes de convívio das crianças são, por natureza, mais propícios ao aprendizado de línguas do que os ambientes dos adultos.

CONCLUSÕES:

  • Linguagem é um elemento de relacionamento humano e todos desenvolvem proficiência em línguas estrangeiras mais através de acquisition (desenvolvimento de habilidades através de assimilação natural, intuitiva, inconsciente, em ambientes de interação humana) do que de learning (estudo formal - memorizar informações e transformá-las em conhecimento através de esforço intelectual), especialmente crianças. Portanto, línguas podem ser ensinadas, mas serão aprendidas mais facilmente se houver ambiente apropriado.
  • Crianças assimilam línguas com mais facilidade, porém têm grande resistência ao aprendizado formal, artificial e dirigido. As crianças, mais do que os adultos, precisam e se beneficiam de contato humano para desenvolver suas habilidades lingüísticas. Entretanto, se perceberem que a pessoa que deles se aproxima fala a língua materna, dificilmente se submeterão à difícil e frustrante artificialidade de usar outro meio de comunicação. Elas só procuram assimilar e fazer uso da língua estrangeira em situações de autêntica necessidade, desenvolvendo sua habilidade e construindo seu próprio aprendizado a partir de situações reais de interação em ambiente da língua e da cultura estrangeira. Portanto, a autenticidade do ambiente, principalmente na pessoa do facilitador, é mais importante do que o caráter das atividades (lúdicas ou não).
  • O ritmo de assimilação das crianças é mais rápido.
  • Existe uma idade crítica (12 a 14 anos), a partir da qual o ser humano gradativamente perde a capacidade de assimilar línguas ao nível de língua materna. Essa perda é mais perceptível na pronúncia. Até os 12 ou 14 anos de idade, a criança que tiver contato suficiente com o idioma, o assimilará de forma tão completa quanto a língua materna.

Para que acquisition ocorra, é preciso que a criança ou o jovem esteja situado em um ambiente de convívio na língua e na cultura estrangeira. O elemento fundamental desse ambiente são as pessoas que o compõe. Se os pais, por exemplo, falarem o idioma estrangeiro, com um certo nível de proficiência e o utilizarem, irão naturalmente transmiti-lo para a criança no convívio familiar. A língua usada é parte importante do relacionamento entre duas pessoas. Os pais também podem expor seus filhos a um maior contato com a língua através de filmes, seriados, jogos, músicas, etc. que utilizem a língua estrangeira.

Sugestão de sites p/ crianças:

http://www.starfall.com/

http://www.elementarymathgames.net/

http://www.storyplace.org/storyplace.asp

http://www.mingoville.com/pt.html

http://www.thewiseowlfactory.com/

http://www.sesamestreet.org/

Portais de acesso a mais sites:

http://www.inglesonline.com.br/category/ingles-para-criancas/

http://www.qdivertido.com.br/links.php

http://www.linguaestrangeira.pro.br/links/link_ingles.htm

http://www.maywebsite.blogspot.com/

http://www.sitesforteachers.com/index.html

De Ricardo Schütz, com algumas adaptações minhas.

Empadão de Frango

Massa

1/2 kg de farinha de trigo
200 gr de margarina

150 gr de gordura vegetal hidrogenada
2 unidade(s) de gema de ovo
2 colher(es) (sopa) de água gelada(s)
quanto baste de sal

Recheio

1 unidade(s) de peito de frango desossado cozido(s) e desfiado(s)
1 unidade(s) de cebola ralada(s)
2 dente(s) de alho amassado(s)
2 unidade(s) de tomate picado(s), sem pele(s), sem sementes
quanto baste de
manteiga
quanto baste de cheiro-verde picado(s)
1 colher(es) (sopa) de farinha de trigo
1/2 xícara(s) (chá) de leite
quanto baste de sal
quanto baste de requeijão culinário

Massa

Misture a farinha com as gorduras e faça uma farofa com as mãos. Acrescente asgemas e a água misturando sem trabalhar muito a massa. Deixe descansar por meia hora. Abra metade da massa em uma fôrma - de preferência com fundo removível - nos fundos e nas laterais com as mãos abrindo o mais que puder. Recheie e distribua por cima lascas do catupiry. Abra a outra metade da massa com um rolo sobre um pedaço de filme plástico e disponha por cima do recheio fechando o empadão nas laterais. Pincele com uma gema e leve ao forno pré-aquecido até dourar bem.

Recheio

Refogue em um pouco de manteiga o alho e a cebola. Depois acrescente o frango desfiado e os tomates. Refogue mais um pouco. Acrescente a farinha dissolvida no leite, e mexa até ficar tudo ligado. Junte o cheiro-verde e o sal. Deixe esfriar

LIÇÃO 13: A VOLTA DE JESUS

I. INTRODUÇÃO

Se alguém lhe fizesse algumas perguntas concernentes a volta de Cristo, o que você responderia? Saberia responder com convicção? Em que basearia sua resposta? Você já examinou as Escrituras a respeito desse importante tema? O que diz a Bíblia sobre o retorno de Jesus? A volta de Cristo é ensinada de maneira clara, definida e inequívoca na Palavra de Deus. Se você estudar a Bíblia minuciosamente, descobrirá que, depois da doutrina da expiação, mediante o sangue de Cristo, não há verdade tão proeminente como a referente à Segunda vinda de Cristo.

O próprio Jesus falou diversas vezes que retornaria a este mundo. Até os anjos deixaram sua mensagem sobre esse grandioso evento. Veja o que eles disseram no momento da ascensão de Cristo: “Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o viste ir” (Atos 1.11) O Espírito Santo através dos tempos tem vivificado esta verdade nos corações de todos os crentes em todas as épocas e lugares. Leia Jo 14.1-3, At 1,1-11, ITm 4.1, Jo 16.13.

II. A CERTEZA DA VOLTA DE CRISTO

A Bíblia relaciona a ressurreição dos mortos com a Segunda vinda de Cristo. O apóstolo Paulo escreveu: “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (ITs 4.13-14; 16-17). Esta certeza baseia-se nas seguintes razões:

1. Jesus mesmo afirmou que voltará. Jesus prometeu voltar ao mundo para consumar sua obra. Ele disse aos discípulos “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também” (Jo 14.1-3). Esta promessa foi repetida várias vezes, de várias maneiras.

2. Os anjos afirmaram que Ele voltará. Como já foi dito, no momento da ascensão de Jesus, estando os discípulos “E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir. (Atos 1.10-11).

3. O testemunho da Palavra de Deus afirma que Ele voltará. Só no AT existe cerca de 1527 referências à Segunda Vinda de Cristo. No NT, esse mesmo evento é mencionada por 319 vezes. Para cada vez que a primeira vinda de Cristo é mencionada, a Segunda é referida 8 vezes. Capítulos inteiros, como Mt 24, Lc 21 e Mc 13, foram dedicados ao ensino do segundo advento; e livros inteiros, como I e II Ts, foram escritos, quase que especificamente, para tratar desse assunto.

4. O testemunho da Ceia do Senhor afirma que Ele voltará. A cada vez que o cristão se assenta à nessa do Senhor, está proclamando a sua fé na volta de Jesus. O Senhor mesmo disse: “... fazei isso em memória de mim...” (Lc 22.19). O apóstolo Paulo acrescenta as seguintes palavras: “Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha” (ICo 11.26). A igreja haverá de celebrar a Ceia do Senhor para sempre? Não. Haverá de celebra-la enquanto Cristo não vier; e assim que Ele retornar, nunca mais a igreja terá de celebrar a Ceia memorial, porquanto é somente “até que ele venha”. Após isso, não teremos mais de nos lembrarmos d’Ele, porquanto Ele estará conosco para sempre.

5. Os sinais do fim dos tempos atestam que Jesus voltará. Os sinais que ora se cumprem segundo as profecias, atestam que o principal dos grandes acontecimentos do fim dos tempos, está às portas, isto quer dizer que Jesus vem em muito breve.

Quais são estes sinais? Eles estão descritos em Mt 24.3-12. A Palavra de Deus diz que no final dos tempos haveriam falsos Cristo, guerras, rumores de guerras, fome, pestes, terremotos, perseguição, falsos profetas, multiplicação da iniqüidade, frieza espiritual, etc.

II. DE QUE MANEIRA JESUS VOLTARÁ

A sua volta será em duas fases distintas. Em primeiro lugar virá buscar sua noiva, isto é, abruptamente, “num momento, num abrir e fechar de olhos”, levará os que se acharem preparados para a sua vinda. Esta fase refere-se ao “arrebatamento da igreja. Leia I Co 15.52; I Ts 4.17.

A segunda fase diz respeito à revelação de Cristo em glória, ocasião em que nosso Salvador descerá no Monte das Oliveiras (Zc 14.4). Nesta etapa Jesus voltará com a igreja a fim de restaurar o povo de Israel e erguer seu Reino de paz sobre a Terra. Leia I Ts 4 e 5; II Ts 2.

III. QUANDO SE DARÁ A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

  1. Ninguém sabe. Jesus virá como vem o ladrão, e ninguém pode prever o momento de um assalto (I Ts 5.2; Mt 24.43-44). Ele próprio afirmou que nem os anjos sabem o dia e a hora, mas apenas o Pai: “Mas, daquele Dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai. Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo” (Mc 13.32-33). Por isso deixou a seguinte recomendação: “Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor” (Mt 24.42).
  2. Jesus buscará a sua igreja antes que venha a “Grande Tribulação”. Os crentes hoje passam por muitas tribulações, porém, a “grande tribulação”, descrita em Mt 24.21-19, somente irromperá após o arrebatamento da igreja. Portanto, os salvos, não passarão pela grande tribulação. “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com ele” (I Ts 5.9-10). Leia também Ap 3.10.

IV. A VOLTA DE CRISTO CONSTITUI ESPERANÇA E CONSOLO PARA O CRENTE

1. A bendita esperança. O olhar do crente fiel deve percorrer os céus, “aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tt 2.13). Anelamos e esperamos o Filho de Deus que virá desde os céus: “assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação” (Hb 9.28).

2. Consolo para o crente. A volta do Senhor Jesus também é motivo de consolo para todos os crentes. Veja o que o apóstolo Paulo escreveu aos tessalonicenses, ao concluir sua mensagem sobre o segundo advento de Cristo: “Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras” (I Ts 4.18). Morte, separação, martírio, sacrifício, perseguição e qualquer outra coisa que aflija o crente, perdem o seu poder e se tornam menos terrível por causa da esperança consoladora da vinda do Senhor Jesus.

BIBLIOGRAFIA:

Apostila das doutrinas essências da Fé Cristã, 2ª Edição 08 de Outubro de 2007, montada pelo site Teologia Calvinista, disponível em www.teologiacalvinista.v10.com.br. Acesso em agosto de 2009.

ANDRADE, Claudionor de. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD, 2004.

_____________________. Teologia Sistemática Pentecostal. 1º ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

BERKHOF, Louis Teologia Sistemática, Editora Cultura Cristã.

COUTO, Geremias do, ANDRADE, Claudionor de, Bíblia de Estudo de Pentecostal, CPAD, 2006.

GRENZ, Stanley J., David Guretzki, Cherith Fee Nordling. Dicionário de Teologia. 2° ed. São Paulo Editora Vida, 2001.

GRUDEM, Wayne A. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1999.

KENNEDY, D. James, Por que creio, 7°edição – JUERP, Rio de Janeiro -Trad. Joélcio Rodrigues Barreto. 2002.

SHEDD, Russell P. O Novo Comentário da Bíblia. 3º ed. São Paulo, Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1995.

WARREN, Rick. Uma Vida com Propósitos: Você não está aqui por acaso. Título original: The purpose-driven life. Tradução de James Monteiro dos Reis :Editora Vida, 2003.

Revistas Discipulado - Mestre 1 e 2, CPAD, Rio de Janeiro.

http://www.estudosdabiblia.net/index.htm . Acesso em: agosto de 2009.

http://www.vivos.com.br/20.htm. Acesso em: agosto de 2009.

LIÇÃO 12: VENCENDO A TENTAÇÃO

I. INTRODUÇÃO:

Por intermédio da tentação, o pecado entrou no mundo. Ela não procede de Deus, mas é permitida por Ele, até o ponto que você pode suportar, para provar o seu grau de obediência a sua Palavra. Veja o que nos diz Tiago 1.12: “Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam”.

Deus continuamente testa as pessoas quanto ao caráter, fé, obediência, amor, honestidade e lealdade. Palavras como “provações”, “tentações”, “refinar” e “testar” ocorrem mais de duzentas vezes na Bíblia. Deus provou Abraão ao pedir-lhe que oferecesse seu filho Isaque. Deus provou Jacó, quando ele teve de trabalhar outros tantos anos para obter Raquel como esposa. Adão e Eva foram reprovados no teste do jardim do Éden, e Davi o foi em testes dados por Deus em diversas ocasiões. Mas a Bíblia também nos dá muitos exemplos de pessoas que passaram em grandes testes, tais como José, Rute, Ester e Daniel.

Os testes, as provações e tentações tanto desenvolvem quanto manifestam o caráter de alguém, e toda a vida é um teste. Você está sempre sendo testado. Deus constantemente observa sua reação às pessoas, problemas, sucesso, conflitos, enfermidades, decepções e até mesmo em relação ao clima! Ele até observa a mais simples ação, como quando você abre uma porta para alguém, pega o lixo que foi largado no chão ou quando é educado com um balconista ou uma garçonete. Não conhecemos todos os testes que Deus vai aplicar, mas podemos prever alguns deles, baseados na Bíblia. Você será testado por grandes mudanças, promessas retardadas, problemas impossíveis, orações não respondidas, críticas imerecidas e até mesmo tragédias sem sentido. Com o tempo e experiência, percebemos que Deus testa nossa fé por meio de problemas, esperança, pelo modo como lidamos com nossas posses e nossos amores, por meio das pessoas, etc. Um teste muito importante é verificar qual a sua atitude quando você não consegue sentir a presença de Deus em sua vida. Às vezes Deus se retira intencionalmente, e não sentimos mais sua proximidade. Um rei chamado Ezequias experimentou esse teste. A Bíblia diz: “... Deus o deixou, para prová-lo e para saber tudo o que havia em seu coração” (II Cr 32.31). Ezequias desfrutava da companhia íntima de Deus, mas em um momento crucial de sua vida Deus deixou-o só para testar o seu caráter, revelar uma fraqueza e prepará-lo para uma responsabilidade maior.

II. TENTAÇÃO:

Mas, afinal de contas, o que é tentação? São pensamentos que invadem a mente humana e tentam seduzi-la para a prática do mal, que contraria a vontade de Deus. É, portanto, de procedência maligna, entretanto, não se constitui pecado se não for consumada. Às vezes, as tentações surgem como algo vantajoso, tal qual uma oportunidade que não pode ser esperdiçada nesse momento você deve examiná-la e constatar que se ceder àquela vontade, você será prejudicado de alguma forma. Por isso Jesus recomendou: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação...” (Mt 26.42).

O próprio Filho de Deus foi o mais tentado de todos os homens, entretanto, venceu todas elas, porque sempre viveu em jejum e oração. Após ser batizado nas águas, Jesus foi conduzido ao deserto para um período de preparação antes de iniciar seu ministério. Depois de 40 dias sem alimento, o diabo apareceu e lhe propôs que transformasse algumas pedras em pães, Jesus respondeu: “Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4.4). Por mais duas vezes o inimigo empenhou-se para que Cristo cedesse às tentações propostas, mas não conseguiu. Da mesma forma, se nos mantivermos vigilantes e em oração estaremos preparados para vencer todas as investidas do nosso inimigo.

III. OS AGENTES DA TENTAÇÃO

Agentes da tentação são os meios pelos quais o cristão é seduzido, levado a pecar contra Deus. Eles atuam como uma força ativa, que tenta lhe afastar de Deus pela prática do pecado. Por seu intermédio, os crentes aprendem a ser pacientes, caso não permitam que estes poderes o dominem. Mas, Jesus nos garante a vitória porque Ele sempre foi vencedor, e nos afirmou: “Tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16.33). Assim, os principais agentes da tentação são:

1º. O diabo“... Assim diz o SENHOR Deus: Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura. Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, foram eles preparados. Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti. Na multiplicação do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei, profanado, fora do monte de Deus e te farei perecer, ó querubim da guarda, em meio ao brilho das pedras. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; lancei-te por terra, diante dos reis te pus, para que te contemplem. Pela multidão das tuas iniqüidades, pela injustiça do teu comércio, profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu, e te reduzi a cinzas sobre a terra, aos olhos de todos os que te contemplam. Todos os que te conhecem entre os povos estão espantados de ti; vens a ser objeto de espanto e jamais subsistirás” (Ez 28.12-19).

Lúcifer era o ser celestial de maior projeção entre os anjos criados por Deus. Desejoso de se tornar igual ao seu Criador, formou um bem equipado exército angelical e marchou contra o Todo-Poderoso. Derrotado, foi destituído de sua beleza e, de anjo de luz (significado de seu nome) transformou-se em príncipe das trevas, e foi expulso da presença de seu Criador. Indignado, declarou-se o maior inimigo de Deus e passou a ser chamado de Satanás, que significa “adversário”.

Consumido pela inveja, o diabo arquitetou um plano para derrubar o homem, um ser criado à imagem e semelhança de Deus. Para tanto usou um dos animais que habitavam o Jardim do Éden, a serpente, e através da tentação, conduziu Adão e Eva ao pecado e, consequentemente, à condenação eterna.

O diabo atua sorrateiramente, de maneira que nem percebemos ser ele o mentor de muitas tentações com as quais nos deparamos, no entanto, a vitória sobre o pecado já nos foi garantida na Cruz: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé ... Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar (I Pe 5.8 e 10)

2º O mundo – O apóstolo João escreveu o seguinte: “Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno” (I Jo 5.19). Isso significa que o diabo ao ser expulso do Céu, estabeleceu-se aqui e comanda as ações dos demônios entre os homens. Então, a fertilidade da mente humana, irrigada pela maldade satânica, tem criado o que chamamos de mundanismo, os quais conduzem a humanidade à perdição.

Com a queda do homem, através da tentação, sua natureza ficou sujeita ao pecado, por isso o ser humano não é capaz de, sozinho, vencer as tentações que o atacam, à semelhança de um vírus, um parasita, que se prolifera rapidamente quando encontra o hospedeiro ideal. A tendência para o pecado está impregnada em nossa natureza. Apenas, mediante o sepultamento do velho homem, ou seja, o novo nascimento é que conseguimos vencer essa natureza decaída. Assim, as forças do pecado que nos prendiam não tem mais domínio sobre nós pois Jesus comprou nossa liberdade com seu próprio sangue.

3º A carne – A sensualidade manifesta-se através da carne. Ela declara guerra ao espírito que deseja agradar a Deus, e quase sempre vence. Só conseguimos vence-la através da mortificação exercitada através do jejum, oração e vigilância. Se a carne não estiver subjugada, ou seja, submissa ao espírito, por meio do jejum e oração, o crente jamais vencerá as tentações, pois ela, a carne, atua como o veículo que leva o crente à prática do pecado. Segundo Gálatas 5:19-21 as obras da carne são: “ ...prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus”.

IV. COMO VENCEMOS AS TENTAÇÕES?

1º Resistindo. Sabemos que o diabo é o mentor da primeira tentação, ocasião em que os nossos primeiros pais acreditaram nas palavras da serpente e foram separados de Deus. Hoje, contamos com a ajuda o Espírito Santo, que nos reveste de poder e autoridade para resistirmos às astutas ciladas do inimigo. Tiago 4.7 e 8 diz: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros...” Somente estando sujeito à vontade de Deus é que conseguimos vencer o inimigo. Esta vitória é alcançada por meio da oração, leitura da Palavra, e estreita comunhão com Deus.

2º Fugindo. Há um ditado popular que diz: “Mente vazia oficina do diabo”. E isso, sem dúvida, é verdade, tanto o é que o apóstolo Paulo em sua carta aos filipenses diz: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4.8). Por isso estejamos sempre ocupados na realização de alguma coisa boa para que o diabo não se aproveite da situação e nos induza à tentação. Não é covardia nos mantermos longe da tentação, pelo contrário, a Bíblia nos ensina que devemos nos manter afastados das tentações (Ef 4.27) para não corrermos o risco de cair.

3º Reavaliando-se. A cada dia que se passa devemos fazer um introspecção para constatarmos qual o grau do nosso crescimento. Se algo nos impede de sermos mais santos hoje do que fomos ontem, é o momento propício de mudarmos de atitude, a fim de que a nossa santificação seja uma constante até o fim de nossa caminhada aqui. A Bíblia nos recomenda em Apocalipse 22.11: “Quem é santo, seja santificado ainda”.

CONCLUSÃO:

Uma vez que tenha compreendido que a vida é um teste, você percebe que nada é insignificante na vida. Mesmo o menor incidente é relevante para o desenvolvimento de seu caráter. Cada dia é importante, e cada segundo é uma oportunidade de crescimento para aprofundar o caráter e demonstrar amor ou dependência de Deus. Alguns testes parecem esmagadores, enquanto outros você nem percebe. Mas todos têm implicações eternas. A boa notícia é que Deus quer que você passe nos testes da vida, então ele jamais permitirá que você enfrente testes maiores que a graça que ele lhe concede para lidar com eles. A Bíblia diz: “... mas Deus cumpre a sua promessa e não deixará que vocês sofram tentações que vocês não têm forças para suportar” (I Co 10.13). Toda vez que você passa em um teste, Deus toma conhecimento e faz planos para recompensá-lo na eternidade. Tiago diz: “Felizes são aqueles que perseveram quando são testados. Depois de serem aprovados, eles receberão a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam” (Tg 1.12).

Não podemos nos esquecer que o sangue de Jesus nos purifica de todo pecado. Se, porventura, a tentação conseguir te vencer e você pecar, não precisa entrar em desespero. Confesse sua falta a Jesus, peça-lhe perdão, e amadureça, para que na próxima vez que a tentação se apresentar a você, possa estar firme ao ponto de vencê-la. Não se esqueça que a tentação só se caracteriza em pecado quando você cede à sua vontade. Por isso, é conveniente sempre fugir de pessoas, objetos, lugares e/ou situações que o conduzam ao pecado.

Creme de Gemas p/microondas

Ingredientes:

6 unidade(s) de gema de ovo
6 colher(es) (sopa) de açúcar
1 colher(es) (sopa) de amido de milho
2 1/2 xícara(s) (chá) de leite
4 gotas de essência de baunilha

Modo de Preparo:

Separe 1/2 xícara de leite, dissolvendo o amido de milho nesta xícara. Reserve.
Leve o restante do leite ao microondas por 2 minutos na potência alta. A seguir, acrescente as gemas passadas na peneira, o leite com amido reservado e a essência de baunilha.
Volte ao microondas por 4 a 6 minutos, parando para mexer minuto a minuto.
Sirva polvilhado de canela, com ameixas ou cerejas em calda ou, até mesmo, como recheio

Uma cachorrinha, uma onça e um macaco

Havia uma cachorrinha de nome Niquinha. A dona dela levou-a para passear na floresta. Ela se afastou da sua dona e foi para o mato e começou a comer um osso. De repente, ela percebeu que uma onça se aproximava para devorá-la. Ela fingiu que não viu e quando a onça estava perto falou para a onça ouvir: que onça gostosa acabei de comer. Agora vou matar outra. A onça, ao ouvir isto, ficou apavorada e foi embora.

Um macaco que estava no alto de uma árvore tudo viu e ficou com muita inveja da cachorrinha. Disse: Essa não! Eu pensava que era o animal mais esperto e agora vejo que essa cachorrinha é mais esperta que eu. Vou dar um jeito. Comportou-se literalmente como "amigo da onça". Saiu correndo atrás da onça e falou para ela que fora enganada pela cachorrinha Niquinha. Quando a Niquinha percebeu, a onça estava voltando com o macaco montado nela. Fingiu novamente que não viu e ficou de costa. Quando viu que a onça estava perto falou alto: Cadê esse macaco que foi buscar outra onça para eu matar e comer que não chega?

Ouvindo isso e sentindo-se enganada, a onça ficou uma fera com o macaco e o matou e o comeu.

E a Niquinha fugiu, voltando para os braços da sua dona.

Conclusão:

1) Diante do perigo é necessário ter tranqüilidade e criatividade. Com tranquilidade
(controle emocional) procurar uma saída criativa;

2) O invejoso quer ser esperto, mas, termina por se dar mal!

Fábula adaptada por Luciano M. Castelo